segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Era uma Vez ...

Afinal, é assim que todas as histórias começam, não ?

E esta não foge à regra. Era uma vez um grupo de miúdos (e miúdas, claro. Vamos esquecer o politicamente correcto, e considerar aqui que são miúdos, mas de ambos os sexos, ok ?), que entre os seis e os dez anos, foram preparados para a vida, e aprenderam os primeiros ensinamentos, pela mão (e às vezes, raras, pela régua !) da Professora Maria Irene.

Entre eles estavam, por exemplo, aqui na 2ª Classe, o Rui e o Delfim:


E olhem para eles hoje:




Nesses tempos remotos, em que não havia internet, os miúdos aprendiam através da observação de folhas de papel, com letras e imagens, agrupadas numa capa, a que se chamavam "livros". Um exemplo, da 3ª Classe:


E os miúdos cresceram, cresceram, e aqui, na 4ª Classe, temos o Vitor, acompanhado pelo mesmo Rui de há pouco, mas mais crescidinho:



Reparem na evolução tecnológica, dos comportamentos, e da aprendizagem. Aqui, numa foto já a cores, podemos verificar que o Rui tinha começado a aprender a pentear-se (coisa que na foto anterior ... enfim) ! Mas, claro, ainda estava longe de resultados minimamente aceitáveis.

E agora, o tipo até já tem caracóis ! Deve ser para não ter que se pentear todos os dias ...



Mas apesar de alguma evolução, a tão almejada Internet ainda estava longe, e os miúdos continuavam a ter que passar as mãos, e olhos, por livros, se queriam obter algum conhecimento:


Neste exemplo, da 4ª Classe, os alunos já tinham contacto com essa grande causa do insucesso escolar, a Matemática.

E assim termina este capítulo !

domingo, 20 de janeiro de 2008

Despertar memórias

Foi como um regresso a vidas passadas, mas sem hipnose ou qualquer constrangimento físico.

No escuro de uma noite húmida de Janeiro, apenas iluminada pelos néones das parcas lojas da zona, só a iluminação da igreja se destacava e obteve um comentário de um deles. Também o deserto característico da noite desta cidade assustava… “E se uma pessoa for assaltada? Ninguém ouve…” Constatavam.

Há perto de 30 anos que não se viam, dois homens e uma mulher, todos da mesma idade apenas separados por dias ou meses. A ansiedade não se pode medir, mas arrisco a dizer que ultrapassaria qualquer limiar saudável nos momentos que antecederam aquele encontro.

O abraço forte do último a chegar acalmou os corações.
Era tão bom estarem juntos outra vez!

A indecisão do destino a seguir durou breves minutos, até porque isso era secundário, o objectivo era mesmo recuperar tantos anos de separação e de conversa.

“Tenho uma miúda com 13 anos!”, disse o primeiro. Era difícil acreditar em tal mudança, mas o facto estava há muito consumado, só faltava mesmo processar tanta informação.

Foram ao circo, jogaram à bola, partiram-se vidros, houve reguadas e castigos, e também muita banda desenha e muita música nesta conversa.

Os minutos e as horas tiveram certamente a mesma duração, mas num instante era hora de sair porque o café estava já fechado… E agora? Na rua estava frio, e a cavaqueira continuou dentro do carro, afinal já não se podiam demorar muito mais, amanhã era dia de trabalho…

Arrancaram em direcção ao ponto de encontro para se separarem novamente, desta vez por menos tempo.
Mas não era fácil partir…
E já eram quatro da manhã!

As memórias saltavam como crianças na mente dos três, e a vontade de rever todos os outros crescia ainda mais!

Foram dormir e certamente sonhar com mais reencontros em breve!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Olá a todos!

Esta é mais uma ferramenta que nos poderá ajudar a manter em contacto.

Logo que possível vou convidar todos para serem autores e poderem escreverem no "nosso" blogue.

Desta forma evitamos o reenvio de emails para quem chega de novo e podemos mais facilmente actualizar alguma informação.

Até breve!