segunda-feira, 7 de abril de 2008

Os Erros de Um Rallye

... ou mais uma grande tarde, entre amigos !

Caros colegas, no passado Domingo, disputava-se a 2ª prova do Regional de Ralis de Alenquer, onde o nosso "Vitor Vatanen" se preparava para brilhar, como sempre.

Mas a Italiana dele, devia estar nos "dias difíceis", e desta vez fez birrinha ...

Enfim, acontece.

O que não pode acontecer, são tantos erros ! Quer dizer, isto foi o que eu pensei escrever, mas o raio da frase não soava bem ! Depois de uma "Consulta Linguística", aqui vai, como deve ser:

O que não pode haver é tantos erros!

Ora vejamos. A caminho do Parque Fechado, primeiro erro:



"Vi Vi Matos" ??? Matos ??? Vivi GONÇALVES, se fazem favor ! Querem ver que, por não ter vindo a Manu, vamos ter erros por todo o lado ?

Bem !

P.S.: Afinal, há uma explicação ! Segundo conseguimos apurar, após profundas investigações, a justificação até é simples: "Gonçalves" ... não cabia na tabuleta. Está explicado.

Continuando. Segui as indicações, e cheguei ao tal Parque. Logo ao lado, segundo erro:


Mau ... queres ver que tenho que ir chamar a Manu a Idanha-a-Nova ?

Mas não foi preciso. Os outros erros, ela não podia corrigir !

Terceiro erro:

Um erro técnico, para o qual o Vivi me chamou a atenção. Então o pó da estrada, sai pela frente das rodas frontais, em vez de sair por trás das rodas traseiras ? Explicação de quem sabe: as rodas estavam bloqueadas, e arrastavam-se pela pista ...

Outro erro: confiar cegamente no co-piloto, ao ponto de conduzir de olhos fechados:

Por muita confiança que se tenha no Mário, se não se olha para a frente, às vezes saímos "de lado" ! E não convém nada estragar a pintura à Italiana ! Mas foi por pouco (felizmente !).


Acho que ainda "lambeu" vegetação ...

Mas há quem cometa outros erros. Lembram-se do "alívio" que o Vivi teve, no Rali passado ? Pois, esse. Convém sempre fazê-lo antes de iniciar as provas, porque senão, em caso de aflição, podemos ter que encostar o veículo, e ir a correr "aliviar" a bexiga, como aconteceu a estes dois amigos.

E depois, os adversários não esperam, e vão andando !

Outro erro, é deixar os controladores "à seca". Toda a gente sabe que um controlador sem uma "mine", não faz o seu trabalho como deve ser. Felizmente, existem os reabastecimentos.


E para acabar, um erro muito comum, nos automobilistas do dia a dia. Acham que os seus carros voam ! E carros a voar, não é para todas as mãos. Uns tentam, mas têm a traseira pesada, e só levantam a frente.



Apenas alguns iluminados, munidos do veículo correcto, topo de gama de preferência, com muuuitos cavalos, o conseguem fazer na perfeição !



Como podem ver, não é para qualquer um !

E assim acabou mais uma tarde desportiva.
Beijos e abraços !

sábado, 15 de março de 2008

Aniversários...


Amigos,


Uma lista dos aniversários do pessoal do grupo.

Há algumas faltas, pelo que aguardo informação...


Agora já não temos razão para não fazermos MUITAS FESTAS!!!!!!!!!!!!!

domingo, 9 de março de 2008

"Que a Força esteja contigo !"

O Grande Mistério !

O que significaria a enigmática frase, subitamente aparecida numa vinha, algures para as Terras de Alenquer ?


Fomos investigar, e descobrimos mais! Junto a esta Esotérica frase, encontrámos um estranho símbolo...

Era, sem dúvida, o Símbolo maior, de uma sociedade (pouco) secreta, denominada "Os Belenenses"!


Mas qual o significado ? "Força Vivi"???


Hum...


Um pouco mais à frente, a explicação: era um incentivo, a quem estava a passar por dificuldades, no executar de uma tarefa, tão pertinente quanto íntima:


Que escândalo ! "Como é possível?" Pensavam o Francisco, a Manuela e a Luísa, que observavam, estupefactos...



E o Francisco, tomou uma atitude (antes já tinha tomado umas mines...), e avançou, destemido, ao encontro do acontecimento! Mas o acontecimento, ao ver tamanha determinação na sua direcção, e tendo ouvido uma história de uma tal "Porta", pensou: "Ala que se faz tarde, espera aí, que eu já venho!" E pôs-se a andar... de Lancia, e a alta velocidade!



"Anda cá, malandro, que eu já te ensino a ter maneiras ! Parece impossível, mesmo à frente destas duas meninas..."


E o Vivi lá foi, estrada abaixo, mais o seu cúmplice na fuga, o Mário, rumo ao fim da aventura!



segunda-feira, 3 de março de 2008

Há vinte e muitos anos...

...éramos assim...


Hoje estamos assim...



E muito felizes por estarmos juntos outra vez!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Remedios divinales

¿Cuantas veces has tenido que limpiar tus heridas?

Seguramente estos números no son fáciles de recordar ,pero casi

siempre lo haces de una manera tan vivida que hasta puede llegar al morbo.

Todos los miedos, fobias, temores o cualquier otro nombre que se les quiera dar son el simple resultado de una combinatoria de factores que dictan los designios del destino.

Ese mismo destino fue el encargado de reunir, hace ya más de treinta años, a un conjunto de pequeños seres que, sin querer, enlazaron sus vidas para siempre.
Esta unión,cementada en la alegría , ternura e inocencia de la niñez, creció dentro de todos los que hicimos parte de ese grupo y un buen día fue tan grande que no pudo ya mantenerse
guardada bajo los recuerdos, algunos ya borrosos, de los años transcurridos.
Así, una de las niñas, ahora con 38 primaveras, decidió dejarse llevar por la dulzura de sus recuerdos y através de las nuevas tecnologías decidió recomenzar un camino que había dejado de transitar en 1979.
Ese sólo acto fue suficiente para insuflar en la vida de muchos un tipo de alegría que hace años no sentian. Las situaciones vividas en ese tiempo dulce e inocente refrescaron sus, ahora, agitadas y, a veces, tensas vidas. Para muchos, más bien para todos, fue buenisimo saber que, escondidos en su ser, habia una enorme cantidad de recuerdos que los hacian felices con sólo evocarlos.
Es así que una mujer o niña, ya no sé, logró reencender una luz que todos deseabamos pero que no nos atreviamos a ver.
Por todo esto sólo me queda darte las más prufundas y sinceras gracias y desearte una venturosa vida junto a todos los que te queremos.
Besos Manu!!!
Luis F. Gomes M.

Doce e amargo

Doce e amargo são as sensações que mais experimento simultaneamente em tudo.
No trabalho, na vida pessoal, na família, com os amigos e até no lazer...

Espero tudo e mais alguma coisa de uma situação e depois despenco lá para baixo porque nunca nada é como esperei.
Procurar mais de 30 pessoas e ser bem acolhida por todas fez com que as expectavtivas subissem sem limite.

Agora, em contagem decrescente, começam as verdadeiras reacções a surgir. Os medos de quem não se quer mostrar, os receios de quem teme a exposição e o pavor do julgamento e da comparação.

É bem verdade que a maioria continua com a mesma vontade e prazer no reencontro, mas não é o geral que me move, antes cada indivíduo por si só.

Pensar que algumas pessoas possam não estar em sintonia comigo é natural. Mas se o sonho foi construído com todos e cada um, cada um dos que não estiverem presentes será uma nuvem negra a pairar no horizonte.

Bem sei que a mágoa é compensada pela vontade dos que de mais longe não podem vir, mas estarão presentes em amizade, partilha e pensamento. Mas nem por isso consigo evitar as quedas às profundezas de sentimentos mais escuros e tristes.

Tenho muito medo do que possa acontecer.
Medo de baralhar emoções e sentimentos e de, na hora H, acabar por trocar tudo mostrando a mágoa a quem traz a alegria e, por causa do desinteresse de poucos, estragar a felicidade de todos.

E se o fizer, quem irá compreender?
Quantos irão julgar sem perguntar?

Quanto maior é a espera, maior é a vontade de que tudo corra a 500%, ou mais, e a decepção é quase inevitável.

Desculpem-me pelo pessimismo, pela euforia desmedida que acaba em desespero.
Desculpem se disse palavras que não combinavam com o momento, com a ligeireza do discurso e com a futilidade da conteúdo. Mas a ansiedade domina-me sempre.

Esta luta constante entre o máximo e o mínimo, entre o tudo e o nada é-me muito característica, mas vocês não têm de adivinhar nem de compreender.

Já sinto a vergonha.
Vergonha de chorar porque já não posso conter mais emoção, vergonha de a saudade parecer lamechice.
Vergonha de encontrar todos os que a espera me fez imaginar.
Já não são as crianças de 79 que vou olhar nos olhos, mas os homens e as mulheres que em 2008 vão reconhecer à distância a minha fraqueza, o medo e a vergonha.

Será que a tormenta que hoje não me abandona tem a ver comigo e não com eles?
Será isto o arrepio dos últimos instantes de desconhecido?
E se esta expectativa desmesurada destruir toda a magia que cresceu até agora?

Corro o risco de não aproveitar a vossa presença por razões tão menores, mas é assim que eu sou. Um aglomerado de dúvidas, sentimentos e sensações que se baralham a cada instante.

Talvez convosco o equilíbrio, que busco, surja naturalmente, entre risos e abraços, pelas memórias doces e com os planos ambiciosos.

Mesmo que me possa contradizer no momento, estar convosco e saborear-vos é tudo o que mais quero neste momento e o que de melhor poderia acontecer no meu mundo!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Regresso ao Futuro - 28 Anos Depois


Regresso ao Futuro I - Encontro em Alcochete

Depois da ante-estreia deste longa história, num mini-encontro a três, acontecido uns dias antes e brilhantemente retratado numa crónica cinematográfica sem imagens, mais abaixo pela cronista Manuela, deu-se o episódio "inaugural" desta Saga: Encontro em Alcochete !

Os personagens:



Manuela e Francisco



Rui e Guida



e, aqui no meio de uma cena intensamente dramática, a Elsa !

Foi um episódio em grande, com muita acção e emoção à mistura !

Outras cenas se seguiram, carregadas de suspense: veja-se o ar enigmático com que o Francisco contempla a Guida:




Questionado pela Elsa, sobre o que significava aquele olhar,



o Francisco limitou-se a responder



"- Eu não fiz nada !"

E assim terminou, pela noite dentro, este primeiro capítulo da grande aventura "Regresso ao Futuro - 28 Anos Depois"

Regresso ao Futuro II - O José Malhou-a

As aventuras de um grupo de crianças com 38 anos continua... Vamos ao segundo episódio !

As personagens aumentaram, e muito ! Foi uma produção Hollywoodesca, conseguindo juntar para cima de 8 artistas ! Mais concretamente, 9 ...



"Speed" Vitor, Francisco "The Voice" e Manuel "Kart" José,



Sandra (com a caneca, vazia, timidamente escondida atrás do menú), Manuela (de copo vazio) e Idalina (estranhamente, o copo parece cheio).



e para completar o elenco, Brissos "brinc-al-hão", "Princess" Helena e Rui (que com aqueles olhinhos, denotava bem a quantidade de canecas que já lhe tinham passado pelas mãos), aproveitando descaradamente para colocar a mão "em cima" da Helena !

Este gesto deixou inclusivé o Brissos de boca aberta:



"- Ao fim de tantos anos, olha-me o descaramento deste gajo !"

E a Ina pensou



"-Fogo ! É preciso ter lata !"

Fim do segundo capítulo.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Saudades distantes








Nao se pode dizer com palavras o que ocurreo ha mais ou menos uma semana quando, revisando os meus e-mails, descubri que as mais belas recordacoes da minha infancia estavam à volta da "esquina". Pensava que era um desses virus informaticos que entram a través do correio, mas qual é o meu espanto, começo a ver nomes que ja nao via ha decadas. Depois vi a foto da 4ª classe, da qual tenho uma copia enviada pela mesmissima D. Irene com quem me escrevia todos os natais desde esse ja longincuo ano de 1979, e pensei que talvez nao fosse nada de virus mas sim uma prenda de natal atrasada, dessas que tu nao esperas e que quando chegam sao como vagas de alegria e emoçao. Foi assim que contactei com uma realidade maravilhosa, com um sonho que sempre tive mas que nunca concretizei. Estando tao longe de todos vocês, nao imaginam o dificil que é nao poder estar aí desse lado desta mensagem. É uma honra fazer parte deste grupo de homens e mulheres que foram guiados magistralmente por essa grande senhora chamada Maria Irene Cardoso Pires.




Até breve








Luis Fernando Gomes Matias




Faltam 24 dias para o reencontro!!!


segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Era uma Vez ...

Afinal, é assim que todas as histórias começam, não ?

E esta não foge à regra. Era uma vez um grupo de miúdos (e miúdas, claro. Vamos esquecer o politicamente correcto, e considerar aqui que são miúdos, mas de ambos os sexos, ok ?), que entre os seis e os dez anos, foram preparados para a vida, e aprenderam os primeiros ensinamentos, pela mão (e às vezes, raras, pela régua !) da Professora Maria Irene.

Entre eles estavam, por exemplo, aqui na 2ª Classe, o Rui e o Delfim:


E olhem para eles hoje:




Nesses tempos remotos, em que não havia internet, os miúdos aprendiam através da observação de folhas de papel, com letras e imagens, agrupadas numa capa, a que se chamavam "livros". Um exemplo, da 3ª Classe:


E os miúdos cresceram, cresceram, e aqui, na 4ª Classe, temos o Vitor, acompanhado pelo mesmo Rui de há pouco, mas mais crescidinho:



Reparem na evolução tecnológica, dos comportamentos, e da aprendizagem. Aqui, numa foto já a cores, podemos verificar que o Rui tinha começado a aprender a pentear-se (coisa que na foto anterior ... enfim) ! Mas, claro, ainda estava longe de resultados minimamente aceitáveis.

E agora, o tipo até já tem caracóis ! Deve ser para não ter que se pentear todos os dias ...



Mas apesar de alguma evolução, a tão almejada Internet ainda estava longe, e os miúdos continuavam a ter que passar as mãos, e olhos, por livros, se queriam obter algum conhecimento:


Neste exemplo, da 4ª Classe, os alunos já tinham contacto com essa grande causa do insucesso escolar, a Matemática.

E assim termina este capítulo !

domingo, 20 de janeiro de 2008

Despertar memórias

Foi como um regresso a vidas passadas, mas sem hipnose ou qualquer constrangimento físico.

No escuro de uma noite húmida de Janeiro, apenas iluminada pelos néones das parcas lojas da zona, só a iluminação da igreja se destacava e obteve um comentário de um deles. Também o deserto característico da noite desta cidade assustava… “E se uma pessoa for assaltada? Ninguém ouve…” Constatavam.

Há perto de 30 anos que não se viam, dois homens e uma mulher, todos da mesma idade apenas separados por dias ou meses. A ansiedade não se pode medir, mas arrisco a dizer que ultrapassaria qualquer limiar saudável nos momentos que antecederam aquele encontro.

O abraço forte do último a chegar acalmou os corações.
Era tão bom estarem juntos outra vez!

A indecisão do destino a seguir durou breves minutos, até porque isso era secundário, o objectivo era mesmo recuperar tantos anos de separação e de conversa.

“Tenho uma miúda com 13 anos!”, disse o primeiro. Era difícil acreditar em tal mudança, mas o facto estava há muito consumado, só faltava mesmo processar tanta informação.

Foram ao circo, jogaram à bola, partiram-se vidros, houve reguadas e castigos, e também muita banda desenha e muita música nesta conversa.

Os minutos e as horas tiveram certamente a mesma duração, mas num instante era hora de sair porque o café estava já fechado… E agora? Na rua estava frio, e a cavaqueira continuou dentro do carro, afinal já não se podiam demorar muito mais, amanhã era dia de trabalho…

Arrancaram em direcção ao ponto de encontro para se separarem novamente, desta vez por menos tempo.
Mas não era fácil partir…
E já eram quatro da manhã!

As memórias saltavam como crianças na mente dos três, e a vontade de rever todos os outros crescia ainda mais!

Foram dormir e certamente sonhar com mais reencontros em breve!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Olá a todos!

Esta é mais uma ferramenta que nos poderá ajudar a manter em contacto.

Logo que possível vou convidar todos para serem autores e poderem escreverem no "nosso" blogue.

Desta forma evitamos o reenvio de emails para quem chega de novo e podemos mais facilmente actualizar alguma informação.

Até breve!